O DESAFIO DE SER COMO JESUS FOI.

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“Tendo Jesus partido dali, foi para a sua terra, e os seus discípulos o acompanharam. ​Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?” – (Marcos 6.1-2).

O grande desafio da igreja pós-moderna é sermos como Jesus foi, aliás, este é o grande desafio de todas as épocas para a igreja de Cristo desde o seu nascimento: sermos como Ele. Somos os discípulos de Jesus e, para tanto, temos que fazer o que Ele nos ordenou, se de fato quisermos ser Seus discípulos.

No contexto da narrativa de Marcos em questão, percebemos que o próprio Jesus teve dificuldade em estabelecer o seu ministério junto aos seus familiares. Se por um lado havia admiração por aqueles que o ouviam na sinagoga pelo ensino que lhes passava cheio de sabedoria, também havia conflito, pois não conseguiam entender de onde ela vinha, já que eles sabiam sua origem, conheciam sua mãe, seus irmãos, seu povo e sua cidade. Naturalmente, nós também teremos dificuldade em transmitir a nossa mensagem, principalmente aos de nossa casa e aos do nosso convívio. Hoje, não diferente dos tempos de Jesus, vivemos o grande desafio de fazer a verdade de Deus conhecida aos homens. Esta verdade é o amor que Ele tem pela humanidade, revelando seu próprio filho a ela.

Diante do que foi posto até aqui, quero chamar-te para uma reflexão relevante. Precisamos focar na missão divina que é salvação do homem, mas a única dificuldade é que o canal para isso acontecer somos nós, homens pecadores, falhos, limitados. Muitas vezes somos questionados por agirmos diferente daquilo que pregamos, e esta é a grande diferença entre nós e Jesus. Ele era perfeito, pregava com ousadia e ensinava com autoridade, pois pregava o que vivia e mesmo assim teve dificuldades em fazer com que os homens cressem no seu ensino e mudassem de vida. Agora, imaginemos nós? Por isso precisamos viver uma vida de santidade, neutralizar a nossa natureza terrena, fazer morrer o que nos desqualifica como discípulos de Jesus para que, assim, consigamos fazer o que Cristo deseja: propagar a salvação ao homem. Para isso precisamos ser como Jesus foi. Aceita o desafio?

Com amor e carinho.

Pr. Carlos Dourado 

OPBB/SP - 1964