27 de fevereiro de 2018
Leitura Bíblica: 2 Crônicas 26.16-23
Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6, ARA).
E m 1815, aconteceu em Waterloo (Bélgica) uma batalha famosa, que se tornou o grande símbolo da derrota e da destruição da soberba de Napoleão Bonaparte. Findaram ali o governo e as ambições do imperador francês, que morreria em 1821, confinado na ilha de Santa Helena.
O rei Uzias também teve seu “Waterloo”. Ele iniciou bem seu longo governo, pois “fez o que o SENHOR aprova” e “buscou a Deus”. Por isto, “enquanto buscou o SENHOR, Deus o fez prosperar” (vs.4,5). Suas muitas conquistas militares, desenvolvimento econômico, construções e a montagem de um exército preparado e equipado deram-lhe renome internacional. Mas seu sucesso o fez cair numa cilada comum aos prósperos: “Depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda” (v.16a). Em sua soberba, Uzias imaginou-se autorizado a intervir nas atividades do templo, como queimar incenso no altar, uma tarefa reservada exclusivamente aos sacerdotes. Não estava mais satisfeito apenas com seu poder como rei. Confrontado, faltou-lhe a humildade para reconhecer seu erro, e por isso foi ferido de lepra por Deus, doença incurável que o condenou a viver isoladamente até a sua morte.
Não poderia Uzias ter evitado que a soberba tomasse conta dele? O que nós podemos fazer para não cair no mesmo laço? Escapar dela começa com o temor do Senhor, pois “temer o SENHOR é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso” (Pv 8.13). No final, faltaram a Uzias o temor do Senhor e o medo sadio do castigo por fazer algo proibido por Deus. A soberba aloja-se no coração de quem vive como se não houvesse Deus acima de si.
Que a oração do rei Davi seja nossa: “Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então serei irrepreensível, e ficarei livre de grande transgressão” (Sl 19.13, ARA). – SVM
O senso exagerado da nossa própria importância, definitivamente, não é uma virtude.