02 de maio de 2018
Leitura Bíblica: Lucas 19.1-10
Jesus respondeu: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes” (Lc 5.31).
Restaurar é uma tarefa árdua e minuciosa. O trabalho é ainda mais difícil quando se trata de uma obra de arte, como uma escultura ou um quadro. Neste caso, só um especialista pode realizar o trabalho, que requer muito tempo, material especial, habilidade, técnica e paciência.
Ao desobedecer a Deus, o ser humano – obra-prima da criação divina – ficou tão deformado que passou a precisar de restauração. O único especialista capaz disso é Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo para fazer este trabalho. Nem todas as pessoas compreenderam (ou compreendem) isso: por isso vemos na leitura bíblica o povo reclamando da casa que Jesus escolheu para hospedar-se. Para os judeus, os cobradores de impostos eram traidores da pátria – “pecadores ao quadrado”. Mas Jesus deixa claro que sua missão é justamente consertar o que está errado e dar saúde a quem está doente (versículo em destaque).
Assim, Jesus levou luz a olhos que não enxergavam, endireitou braços e pernas que não se moviam, limpou peles contaminadas pela lepra, trouxe à vida corpos mortos. Mas o ápice da restauração aconteceu na alma do ser humano. De nada adiantaria restaurar o exterior da obra-prima da criação se o interior continuasse necessitado de reparos. E é isso que vemos acontecendo na vida de Zaqueu: a restauração da alma estende-se também para o exterior, que passa a ser um reflexo do interior renovado: a vida do dia a dia muda, a pessoa deixa os maus hábitos e busca consertar os erros do passado.
Sim, todas as criaturas de Deus estão enfermas na alma, feridas, desiludidas, sem rumo, escravizadas pelos vícios, mas nenhum estrago é grande demais para as mãos do Mestre Restaurador. E o melhor: o trabalho é gratuito! Ele pagou o preço dessa restauração com sua própria vida; agora basta permitir que faça a obra em nós. – MNL
A restauração efetuada por Jesus é completa, perfeita, eterna e gratuita!