11 de maio de 2018
Leitura Bíblica: Isaías 6.1-7
[Isaías gritou:] Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! (Is 6.5)
O texto de hoje descreve uma visão do profeta Isaías, tão grandiosa que o levou a perceber o quanto era impuro diante de Deus. Quando Isaías confessou a sua pequenez e insignificância, foi purificado por meio de uma brasa viva que tocou a sua boca. O versículo em destaque lembra o que vivemos atualmente: as pessoas, quase que de modo geral, têm um palavreado sujo porque suas mentes só abrigam maldades e obscenidades; então de seus lábios só pode sair isso: palavrões, pornografia, maldições. Quem, todavia, vive com Deus é aperfeiçoado por meio do Espírito Santo, que desenvolve nos cristãos o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, a mansidão, o domínio próprio (controle emocional), a bondade e a fidelidade (Gl 5.22-23). Com a mente cheia destas características, eles só podem proferir boas palavras, expressões agradáveis aos ouvidos de Deus e do próximo.
Depois que Isaías foi purificado, ele ouviu a voz do Senhor e, com toda a sinceridade, pôde responder: “Eis-me aqui. Envia-me!” (v.8b). Assim, este texto também nos ensina que antes de proclamar a vida nova em Jesus é preciso que seus seguidores sejam purificados de seus pecados, confessando-os a Deus e reconciliando-se com ele. Se suas atitudes feriram alguém, isso também deve ser resolvido.
A experiência de Isaías nos mostra que o ser humano é impuro, mas não precisa continuar assim: Deus pode purificá-lo. Isto acontece quando entregamos nossa vida a Cristo: o perdão de Deus nos limpa e nos torna aceitáveis diante dele. Somente após este processo, chamado de conversão, é que uma pessoa pode servir a Deus e, por meio de seu exemplo, demonstrar aos outros a transformação ocorrida em sua vida – inclusive em suas palavras e pensamentos. – ETA
“A boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45b).