Policarpo

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23 de Fevereiro de 2019

Leitura Bíblica: Apocalipse 2.8-11

Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida (Ap 2.10c).

Uma das histórias de martírio mais conhecidas é a de Policarpo, bispo de Esmirna e discípulo de João. Em 23 de fevereiro de 156 d.C. ele entrou na arena. Tentaram intimidá-lo com as feras e com o fogo. Ele respondeu ao procônsul: “O senhor me ameaça com um fogo que pode queimar apenas por algum tempo e depois se apagará; mas o fogo do juízo vindouro e do castigo reservado para os maus é eterno. Por que demora? Faça tudo o que lhe agradar”. Seus algozes tentaram forçá-lo a negar a Cristo, mas ele respondeu: “Há 86 anos que o sirvo, jamais me fez mal algum; como poderei eu blasfemar contra meu Rei, que me salvou?” Que linda declaração de fé! Os inimigos, furiosos, amarraram-no em uma pira, enquanto ele orava e agradecia a Jesus o privilégio de morrer como mártir. O fogo não o consumiu, então foi morto com um golpe de espada. Policarpo demonstrou seu grande compromisso com Cristo mantendo-se fiel literalmente até a morte.

Acredito que naquela hora em sua mente estavam ecoando as palavras que foram escritas para a igreja de Esmirna: “Não tenha medo do que você está prestes a sofrer” (v.10a). Principalmente, Policarpo sabia que “o vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte” (que é a espiritual), ele receberia “a coroa da vida”. Aqueles homens podiam acabar com sua existência na terra, mas nunca lhe tirariam a vida eterna!

A fidelidade de Policarpo é um exemplo para nós. Precisamos servir mais a Deus e ter um compromisso sério com ele, digno de alguém que se considera discípulo de Jesus. Será que estamos dispostos, se necessário, a sofrer pelo evangelho e a renunciar a alguns privilégios para nos dedicar a Deus? É possível ser fiel até a morte num mundo marcado pelo relativismo? Paulo diz: “A vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele” (Fp 1.29). No lugar de Policarpo, negaríamos a Jesus ou enfrentaríamos a morte? – Hebert dos Santos Gonçalves

O sofrimento revela quem é fiel e quem se diz cristão apenas por conveniência ou interesse.