10 de Março de 2019
Leitura Bíblica: Marcos 12.41-44
…esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros (Mc 12.43).
Nos grandes congestionamentos, uma garrafinha de água é vendida por muito dinheiro; já no supermercado há pilhas delas, e ninguém pagaria mais do que uns trocados. A gente só bota a mão no bolso quando dá valor. Na leitura de hoje, Jesus observou uma pobre viúva doar uma quantia financeiramente insignificante, mas de grande valor.
Vivemos tempos difíceis, em que líderes indignos enriquecem pela manipulação de gente ingênua e, consequentemente, ouve-se crítica generalizada à prática cristã de doar nas igrejas, como se todo aquele que doa fosse tolo e todo líder, um explorador. Creio ser oportuno falar do assunto, assim peço que me permitam testemunhar por que contribuo:
Antes de decidir doar, foi necessário render meu coração a Deus e ao seu Reino como prioridade na vida; afinal, o bolso só se abre para aquilo a que o coração já atribuiu valor. Igualmente, foi preciso reconhecer que nada tenho para dar a Deus que já não lhe pertença; tudo o que tenho é resultado da sua provisão: porque ele me deu, tenho o que doar! Também me recuso a oferecer ao Senhor apenas as sobras, pois preciso ensinar a mim mesmo que tenho prioridades na vida, e o Reino de Deus é a principal delas. E sei que posso ofertar generosamente porque é o Pai quem me sustenta e eu confio nele. Mas, se é para entregar a Deus, por que escolho fazê-lo prioritariamente na igreja local? Porque reconheço a importância da divulgação das Boas Notícias de Jesus e estou envolvido com a comunidade local à qual pertenço (e nela exerço minha responsabilidade em relação às decisões de como investir os valores arrecadados). Meu compromisso com ela é suficientemente profundo para estar convencido de que, apesar das falhas humanas, ela é uma representação honesta dos interesses do Reino de Deus na terra. – Miguel Herrera Jr.
O valor que Deus dá à minha oferta depende da importância que eu atribuo a ele.