17 de Março de 2019

Leitura Bíblica: Apocalipse 21.9-11, 27

Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa (Sl 32.2a).

João, o autor do Apocalipse, teve um grande privilégio: ao ver os eventos que acontecerão nos últimos dias, contemplou também a Cidade Santa, local onde o povo de Deus irá morar. Na simplicidade de um mortal, ele tenta descrever o esplendor daquela cidade. Ao final, acrescenta que “nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso” (Ap 21.27).

Pensar na glória desse lugar me enche do desejo de que este momento chegue logo. Mas as últimas palavras de João também inspiram temor. Se você for sincero consigo mesmo, verá que muito daquilo que você faz possui motivações egoístas. Quantas vezes você já “manobrou” pessoas e situações para levar vantagem? Logo, você pode concluir que seu coração é impuro – e nada impuro, enganoso ou vergonhoso tem espaço naquela Cidade.

Não importa o quanto você se esforce para ser bom e fazer o certo: 1) nossas motivações para fazer o bem visam, em essência, ao nosso benefício, o que volta ao egoísmo; 2) por mais que nos esforcemos, nunca conseguiremos ser completamente bons – apenas Deus é (Lc 18.19); 3) mesmo que de agora em diante você nunca mais faça nada de mau, você não pode apagar o que ficou no passado.

Nem você, eu, João ou qualquer outra pessoa tem os requisitos para viver na Cidade Santa. Como então é possível entrar ali? O evangelista João nos conta! Ele disse que o Filho de Deus veio como homem (Jo 1.14), como você e eu, e viveu entre nós, mas de forma perfeita. Porém, ele veio com uma missão: tirar o pecado do mundo (Jo 1.29), ou seja, limpar-nos perante Deus de todas as coisas erradas que fizemos. Nossa parte neste processo é muito simples: precisamos apenas arrepender-nos da forma como temos vivido e acreditar em Jesus (em sua divindade e humanidade, que seu sacrifício foi o suficiente para nos reconciliar com Deus e que ele é Senhor de nossa vida). – Bruna Brasil Pereira Garcia Lima

Minha casa naquela Cidade está garantida. Nós seremos vizinhos?