10 de Abril de 2019

Leitura Bíblica: Salmo 51.10-17

[Tu, Deus,] te agradarás dos sacrifícios sinceros, das ofertas queimadas e dos holocaustos; e novilhos serão oferecidos sobre o teu altar (Sl 51.19).

Sacrifício é algo que pode ser visto como bom ou ruim. Quando pensamos em sacrifícios bons, podemos lembrar, em primeiro lugar, da morte de Jesus lá na cruz por amor a todas as pessoas! Também podem nos vir à mente as pessoas que nos fizeram bem, que abdicaram de seu tempo e bens e até vidas em nosso favor. Entre os sacrifícios ruins contamos sempre o que não queremos ou não gostamos de fazer e queremos evitar! Quando eu preciso do outro, penso que será fácil esse “sacrifício” da parte dele. Quando é minha vez de ajudar alguém, o sacrifício se torna pesado.

Vamos nos perguntar: quanto estamos dispostos a sacrificar pelo próximo? A quem costumamos fazer bem sem medir esforços? E quanto a Deus, que sacrificou seu único Filho para ter um relacionamento conosco? O que ele quer é uma vida dedicada a ele, obediente e agradecida. Dar-lhe menos que isso é pouco. Não vale dar esmolas como forma de acalmar a consciência. Não adianta negociar com o Senhor: “Deus, aquele é o carro dos meus sonhos, vou comprá-lo e usá-lo para tua obra!” Mas, ao ir à igreja, arranjamos desculpas: “Senhor, já dei o dízimo esse mês, outra oferta vai ser demais, não vai dar…” Em outras palavras: quando o sacrifício é para me beneficiar, faço qualquer coisa. Quando é para os outros, ou ainda para Deus, escolho o que fazer, geralmente o que menos me sacrifica.

O rei Davi certa vez quis comprar um lugar para construir um altar. O dono não quis vender, mas lhe dar a propriedade de presente. O rei recusou a oferta, exclamando que não queria dar a Deus algo que não lhe tenha custado nada! Este exemplo indica uma forma, um estilo de vida: sacrifício bom é aquele que sai do meu coração para o coração dos outros! – Aline Coscioni Schach

Deus é o único capaz de entender quanto “sacrifício” dedico a ele e aos outros.