14 de Maio de 2019
Leitura Bíblica: Êxodo 16.13-15
O povo de Israel chamou maná àquele pão. Era branco como semente de coentro e tinha gosto de bolo de mel (Êx 16.31).
Os israelitas passaram 40 anos no deserto, lugar onde era impossível cultivar alimentos. Mas nem por isso passaram fome, pois Deus providenciava comida diariamente, o maná. Com ele, faziam pães e bolos. Esses flocos tão diferentes de tudo o que já tinham visto deveriam ser consumidos no mesmo dia. Sobras guardadas até o dia seguinte apodreciam e juntavam bicho (v.20).
Apenas no sexto dia o povo devia recolher o suficiente para dois dias, pois o último dia da semana era dedicado ao Senhor e não deveriam trabalhar. Essa dependência diária do alimento enviado por Deus só terminou quando finalmente entraram na terra prometida, pois lá poderiam ter novamente suas próprias lavouras. Mas a dependência de Deus para viver em sua nova terra estava longe de terminar. Josué precisou da ajuda e direção de Deus para derrotar os povos que moravam ali.
Estamos acostumados a produzir ou comprar nosso próprio alimento, e essa autonomia nos dá uma sensação (indevida) de independência. Isso acontece porque esquecemos que a origem verdadeira de todos os alimentos está em Deus, ou seja: continuamos dependentes dele, pois não criamos nada, apenas usamos o que ele já fez.
Outro aspecto que costumamos esquecer é que não vivemos só de pão (Dt 8.3), isto é, de alimentos físicos. Também o nosso espírito precisa de nutrição, que é a palavra de Deus. Para que sejamos capazes de ouvir e entender o que o Senhor nos diz, nosso espírito precisa estar bem alimentado. Assim, procure ler a Bíblia todos os dias, pois só ela é capaz de saciar a fome espiritual, acalmar as angústias da alma e eliminar as ansiedades da vida. É a palavra do Senhor que dá paz e aponta o caminho para o céu, onde você poderá viver ao lado dele. – Carlos Eduardo Mariano da Cruz
Quando não comemos, o estômago reclama. E quando não lemos a Bíblia, será que nosso espírito ainda sente fome?