28 de Junho de 2019
Leitura Bíblica: 2 Crônicas 19.4-7
Não aceite suborno, pois o suborno cega até os que têm discernimento e prejudica a causa do justo (Êx 23.8).
Creio que a expressão mais mencionada pelos meios de comunicação nesses últimos anos é essa tal de Operação Lava Jato. Mesmo assim, há gente que não sabe o real significado disso. Em um salão de cabelereiros, encontrei alguém muito exaltado, falando sobre a política atual.
Perguntei‑lhe o que pensava da Operação Lava Jato. Sua resposta: “Com a constante falta de água que estamos passando, daqui a alguns anos será impossível lavar até os carros de passeio nos lava-jatos, quanto mais um avião.
Será muita água desperdiçada”. A resposta da pessoa seria cômica se tal desconhecimento não fosse triste. Para evitar confusão ou mesmo briga, não corrigi a pessoa, explicando que o nome vinha do fato de a investigação ter começado em uma rede de postos de gasolina usada para movimentar dinheiro ilícito.
Ainda tem gente que acha que corrupção é coisa desse século, só que essa prática vem desde o tempo de Noé. Por causa do nosso egoísmo, todos corremos o risco de cometer atos desse tipo, envenenando toda a sociedade. Quando a corrupção chega aos altos escalões, prejudica-se a nação inteira em áreas como saúde, transporte, educação, habitação, segurança…
Mas ela começa em pequenas transgressões diárias, como estacionar sem necessidade numa vaga para cadeirantes, embolsar o troco a mais no supermercado, desrespeitar as leis de trânsito. Ela mancha o caráter de uma pessoa e de toda a sua família e corrói a ponto de enfraquecer um país inteiro.
A vergonha é ainda maior quando a pessoa se diz cristã, mas vive praticando esse delito. A leitura bíblica de hoje deixa bem claro que quem teme a Deus não pode agir de forma desonesta, quando o rei Josafá exige de seus juízes que lembrem que estavam trabalhando para o Senhor e prestariam contas a ele. Sigamos o exemplo dele para fazer a nossa parte para sanar nossa comunidade. – Elias Torres da Silva
Só Deus pode nos transformar o suficiente para conseguirmos abandonar a corrupção.