15 de Julho de 2019

Leitura Bíblica: Números 16.16-35

Quando a comunidade se ajuntou contra Moisés e contra Arão, e eles se voltaram para a Tenda do Encontro, repentinamente a nuvem a cobriu e a glória do Senhor apareceu (Nm 16.42).

Numa palestra sobre a oposição que os líderes cristãos sofrem ouvi uma frase que me marcou: “Não diga nada: deixe que Deus o defenda!” Nossa tendência é argumentar e tentar provar nossa inocência, mas a verdade é que não existe Defensor melhor. Ele sabe exatamente o que ocorreu, conhece nossas intenções e as daqueles que nos acusam injustamente. Somente o Deus justo fará justiça!

Lembrei daquela frase ao ler o texto de hoje. Em meio a uma rebelião contra sua liderança, Moisés e Arão não se justificam aos opositores: é proposto um teste. Quando todos estavam contra eles (primeiro os líderes e depois todo o povo – veja o versículo em destaque), a glória do Senhor apareceu para defendê-los. Não é impressionante? Eles buscaram a Deus, e ele mesmo surge, disposto a eliminar todo o povo. Aquele motim generalizado, afinal, era contra o próprio Deus. Ele se revelou e agiu com o maior rigor, defendendo os líderes que escolhera e também sua própria honra – como questionavam assim suas escolhas e o modo como conduzia Israel?

Não esperemos, porém, que o mesmo aconteça hoje. Não é impossível, mas bem improvável que o próprio Deus apareça em sua glória disposto a acabar com quem se opõe a nós que somos seus filhos (e será que intercederíamos por eles como Moisés e Arão?). Mesmo assim, o conselho ainda vale: não é preciso argumentar, pois Deus defenderá quem lhe obedece. Muitas vezes, não será naquele momento em que somos injustiçados, mas a verdade sempre aparece. Se somos fiéis e agimos corretamente, não há o que temer. A justiça divina prevalecerá – agora ou quando todos estiverem diante do Juiz (Mt 25.31-46).

Se você está sofrendo algum tipo de oposição ou perseguição por ser cristão e agiu conforme os princípios bíblicos, confie em seu Defensor. Ele agirá! – Vanessa Weiler Ribas

Sofrer oposição por obedecer a Deus pode ser duro, mas também é honra e motivo de alegria (cf. At 5.41)!