21 de Julho de 2019

Leitura Bíblica: João 7.37-38

O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente (Jo 10.10).

O versículo em destaque traz uma promessa de Jesus para quem acreditar nele: uma vida abundante, rica, plena. A leitura bíblica fala do mesmo assunto, com outras palavras. No entanto, apesar de todas essas promessas, por que nem sempre conseguimos essa plenitude que Jesus promete? Por que ela parece tão difícil de obter?

Vivemos lutando contra nossas fraquezas e deficiências, que nos mantêm aparentemente tão distantes desse seu projeto! Mas é bem aí que está o problema: há uma tentadora tendência em nós de anular esse presente de Deus, procurando preencher a vida com base em nossa própria justiça, esforços e desempenho. No entanto, a não ser que a pessoa se entregue ao verdadeiro plano dele para sua vida, essa realidade nunca mudará. É preciso entender que viver com Cristo é permitir que ele, por meio do Espírito Santo, atue em nós.

É aquilo que Paulo disse: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2.20).

Como tantas outras palavras do Novo Testamento, a graça de Deus (isto é, o seu presente para nós) perdeu seu significado original, rico e importante. Ela é o favor imerecido do Senhor, tudo o que ele fez e faz pelo ser humano, incluindo perdão, salvação, regeneração, justificação e seu próprio amor, que independem de nossos méritos.

Portanto, não há esforço humano que possa criar essa vida abundante. Se você a deseja, a receita está nas palavras de Jesus: é preciso “ter sede” (reconhecer que você precisa disso), “vir a Cristo” (ou seja, ir à fonte certa – Jesus – e pedir-lhe ajuda) e “beber”, recebendo, pela fé, o que Cristo tem para você. – Genevaldo Edino de Souza Bertune

Não há esforço humano que produza ou compre uma vida plena – ela só pode ser obtida de graça das mãos de Deus.