24 de Outubro de 2019
Leitura Bíblica: Números 21.4-9
[O povo queixou-se:] “Ah, se tivéssemos carne para comer! Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós, das cebolas e dos alhos. Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná!” (Nm 11.4b-6)
Você já viu alguém reclamando por ter de comer arroz e feijão todo dia e desejando outros alimentos que não aqueles? Foi mais ou menos o que aconteceu no texto de hoje. O maná era um alimento especial, dado por Deus a seu povo. Mas eles não queriam aquela “comida miserável”. Na verdade, não era apenas do maná que se queixavam, mas do modo como o Senhor os sustentava e dirigia suas vidas. Tudo sempre igual! Queriam outras opções de refeição e não aceitavam o que recebiam de Deus, sem considerar que não precisavam caçar, plantar, colher… seu alimento caía literalmente do céu. Será que muitas vezes não agimos assim também? Reclamamos do que Deus nos dá porque desejamos algo diferente e esquecemos de agradecer pelo “igual” de todo dia por meio do qual o Senhor nos sustenta!
As reclamações dos israelitas eram uma ofensa grave a Deus. Ele enviou serpentes, que mataram muitos daqueles ingratos. Quando os outros perceberam seu erro e se arrependeram, o Senhor providenciou um modo de se salvarem. Tinham de fazer o que fora estabelecido. Não seria mais fácil para Deus simplesmente fazer desaparecer as serpentes? A questão é que ele não precisa fazer nada do nosso modo, nem mesmo atender nossos pedidos (muitas vezes tão egoístas!). Por que exigimos dele que aja como nós achamos melhor?
Mesmo que muitas vezes eu reclame em vez de agradecer, sempre me surpreendo com a misericórdia de Deus em ajudar quando reconhecemos que somos apenas servos e ele é o Senhor. Ele deseja que aprendamos a depender dele, aceitando com gratidão o que ele dá e a situação em que nos encontramos. Como um pai, ele espera de seus filhos obediência sem reclamação! – Vanessa Weiler Ribas
Não fale mal de Deus; fale com Deus sobre o seu mal.