Verdadeira liberdade

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26 de Dezembro de 2019

Leitura Bíblica: Romanos 3.19-26

Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres (Jo 8.36).

Um detento deixa o sistema carcerário monitorado por uma tornozeleira eletrônica presa ao corpo. Ele não é livre, pois está proibido de mover-se fora dos limites determinados. Todos os seus passos são controlados por um sistema de GPS que, por satélite, informa a uma central de monitoramento sua localização exata. Se tentar retirar o equipamento a central saberá imediatamente e, dependendo da violação, o condenado volta para o presídio. É uma liberdade com condições, passível de punição.

Não é esse tipo de liberdade que Jesus garante a seus seguidores. Ele se fez maldito e réu no lugar deles, mas não enviou uma promissória exigindo o pagamento pelo que fez. Mesmo que tivesse cobrado, nunca alguém poderia pagar. Todos são pecadores (desagradam a Deus), mas quem crê é aceito por Deus, devido à sua graça (vs.23-24). Ele então perdoa todas as suas transgressões, cancela e remove a dívida, pregando-a na cruz (Cl 2.13-14). Não existe um arquivo com os delitos ou uma alcunha humilhante. Os cristãos eram indignos, miseráveis, pobres e nus, mas quando entregaram sua vida a Cristo receberam a verdadeira liberdade e o privilégio de serem chamados “filhos de Deus” (Jo 1.12). As cadeias foram rompidas e derrubadas as muralhas que separavam o fiel da presença divina: “Agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade” (Ef 2.13-14). Ele não colocou algemas nos punhos ou correntes nos pés dos cristãos, mas os atraiu para o seu abraço de misericórdia. Sustentou o peso e a dor dos pecados da humanidade como prova viva de um amor sem limites: “Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5.8). – Fernanda Bispo M Oliveira

Jesus nos prende em seu amor para sermos livres para sempre.