20 de Janeiro de 2020

Leitura Bíblica: 1 Samuel 16.14-23

Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, a arrogância, como o mal da idolatria (1Sm 15.23a).

Por voto popular, Israel passaria a ser uma monarquia. A escolha do povo baseou-se no que viam nas nações vizinhas. Queriam um líder guerreiro, que impressionasse os inimigos, e ficaram encantados com Saul, que se destacava inclusive na estatura. Mas, embora tivesse tudo para fazer um governo brilhante, ele era orgulhoso demais para observar cuidadosamente as diretrizes divinas que recebera. Pensava que, cumprindo superficialmente as ordens de Deus, tudo daria certo. Diante de tanto orgulho, o Senhor decidiu retirar o seu Espírito de Saul. Em sua ânsia por fama, o rei foi se afastando do Senhor, e sua rebeldia se acentuou ao ponto de consultar uma necromante, o que é repugnante para Deus (Dt 18.10-13). Sem o apoio divino, o rei ficou sem paz, sentindo-se atormentado dia e noite. Com sua harpa, Davi era o único que conseguia acalmar o rei rejeitado por Deus.

Estimado leitor: como anda a sua vida espiritual? O que inspira você nas grandes e pequenas decisões do cotidiano? Nas Escrituras, Deus transmite a sua vontade para nós. É essa instrução que norteia suas escolhas? Ou seriam os valores humanos, que deturpam a verdade de acordo com seus interesses egoístas?

Começar bem com Deus não é garantia para um final bem-sucedido. Para evitar a decadência espiritual, faz-se necessária uma obediência sincera e constante às ordens de Deus. Davi, o sucessor de Saul, é um exemplo disso. O próprio Senhor descreveu-o como “homem segundo o coração de Deus” (1Sm 13.14), mas não porque ele tenha sido perfeito. Em vários momentos, seus atos egoístas trouxeram muitos problemas para sua família e seu reino; mas, diferentemente de seu antecessor, dispunha-se a ouvir e aceitar a repreensão de Deus, corrigindo então seu procedimento. – André Luis Selent

Um relacionamento íntimo e constante com Deus é o melhor antídoto para a decadência espiritual.