Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior, tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste. Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada. – (Marcos 5.25-28).
Estamos vivendo num contexto onde as pessoas estão desesperadas, angustiadas, deprimidas, em sofrimento, procurando desesperadamente por soluções para os seus dilemas e sofrimentos, no entanto não sabem onde encontrar, porém nós temos, mas para isso temos que estar acessíveis a elas, tal como Jesus esteve. Jesus andava com a multidão, deixava ser tocado, era tangível.
Precisamos urgentemente sentir paixão pelas almas perdidas, precisamos deixar estas pessoas nos tocarem, um dia éramos nós que estávamos longe de Deus, perdidos e desesperados nos nossos problemas e dilemas, mas alguém se importou conosco, orou por nós, se aproximou de nós e nos deram a oportunidade de mudança em nossas vidas, Jesus não está mais entre nós fisicamente, mas nos deixou uma grande missão, de sermos como Ele foi, precisamos andar como Ele andou, ou seja, no meio das pessoas, se permanecemos nEle devemos andar como Ele andou (1ª João 2.6).
As pessoas só se aproximarão de nós e nos tocarão se ouvirem coisas boas a nosso respeito, assim como a mulher do texto, ela ouviu a fama de Jesus, e ao saber sobre Jesus, sentiu que poderia mudar o curso de sua vida, então ela creu nEle, se aproximou dEle e tocou nEle, e ao tocá-lo o milagre aconteceu. Os milagres começarão acontecer nas vidas dessas pessoas que estão desesperadas a procura de soluções quando nos colocarmos à disposição delas, amadas ovelhas conclamo cada uma a se colocarem acessíveis a um povo que vive desesperado a mudarem suas vidas que profetizemos o que Jesus profetizou na vida daquela mulher: “E Ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou, vai-te em paz e fica livre do teu mal” – (Marcos 5.34). Com amor do pastor que os ama.
Pr. Carlos Dourado
OPBB/SP - 1964