28 de Novembro de 2019
Leitura Bíblica: Números 18.1-7
Dentre todos os israelitas, dediquei os levitas como dádivas a Arão e aos seus filhos (Nm 8.19a).
Uma ajuda pode ser considerada um presente? Sim, ainda mais se você precisa muito dela! Pode ser uma doação, uma indicação, uma carona, uma tarefa realizada por alguém que faz com que você poupe seu tempo…
No caso dos sacerdotes, a ajuda dos levitas era muito bem-vinda! Eles não conseguiriam realizar sozinhos todos os sacrifícios, consagrar as ofertas do povo e também cuidar da Tenda do Encontro (e, depois, do templo). Precisavam dos levitas: uma tribo inteira dedicada ao serviço do Senhor. O próprio sacerdócio devia ser visto como um presente (v.7). Era um privilégio, não?
Talvez eles mesmos não considerassem assim, pois não receberam terras como as outras tribos. Não podiam se sustentar: teriam de depender das ofertas do povo. É verdade que não precisavam participar do exército (nem eram contados – Nm 1.47). Mas como não podiam produzir, o que deixariam para seus descendentes? Sua herança era o Senhor (Dt 18.1-2).
Apesar de seu sustento depender da generosidade e fidelidade dos israelitas, não seriam eles os mais ricos no povo de Deus? Dia a dia, geração após geração, eram eles que estavam diante do Senhor apresentando as ofertas, intercedendo pelo povo, recebendo a direção divina… Não precisavam se preocupar se haveria chuva ou sol, se era época de plantio e se a semente germinaria… Ao invés de reclamação, gratidão. Se reconhecessem os presentes dados por Deus, o serviço seria muito mais prazeroso. E nós, temos considerado nosso trabalho e quem nos ajuda como presentes dados por Deus? Somos gratos por depender dos outros e acima de tudo do Senhor? Ou gostaríamos que tudo fosse diferente? Cuidado: podemos estar desprezando o que Deus nos deu e reclamando por não receber o que pensamos ser o melhor. Analise sua vida. Tenho certeza que você terá mais motivos para agradecer a Deus do que para reclamar… – Vanessa Weiler Ribas
Satisfazer-se com os presentes de Deus é que nos faz gratos. E vice-versa.